Clipping – Exposição “Memórias do Feminino“
Publicado em:27 de janeiro de 2017 por Cida

(The Book )
PRINCESAS IMPERFEITAS
Artista visual Cida Carneiro retrata o universo feminino em pinturas e desenhos

Uma princesa pode ser a esposa de um príncipe ou a descendente de um rei. Também pode ser sinônimo de mulher muito bonita, formosa e deslumbrante. A artista visual Cida Carneiro foi além da definição do padrão ao retratar seu próprio universo de mulheres princesas em pinturas e desenhos que compõem a exposição a ser inaugurada, amanhã, às 19 horas, na Vila Cultural Cora Coralina.
A artista visual Cida Carneiro em ação em seu estúdio
EmMemórias do Feminino, Cida transpõe o pré-estabelecido para dar vida a seres livres de estereótipos. Traços, texturas e cores pulsantes se unem para revelar suas personagens, de mocinhas a anciãs. Assim, em mais de 30 pinturas em acrílico sobre tela e desenhos, a figura da princesa ganha novas representações e contemporaneidade.
Cida Carneiro é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em pintura e Design de Comunicação. A atuação profissional nas áreas de design gráfico, fotografia e moda tem reflexos na produção da artista. Além de coroas, suas princesas usam botas, minissaias, tatuagens e outras vestimentas. Elas deixam seu lugar tradicional e ganham elementos contemporâneos que as transformam em mulheres reais.
Cores e texturas recriam princesas imperfeitas
Para o curador da exposição, Cristiano Lemes, a obra de Cida Carneiro estabelece no feminino o suporte para inscrever vivências, memórias e cotidianos. “Meigas, doces, caricatas, sexuais, sutis, tímidas, fortes, frágeis, poderosas, essas personagens constituem sobreposições das condições do feminino em composições diversas”, afirma.
Lemes ressalta que a produção estética de Cida Carneiro migra de seu universo particular e afetivo para a sensibilidade coletiva ao inscrever novas práticas artísticas. “Enquanto pinta, a artista também se faz estilista e fotógrafa, ora afirmando costumes, ora negando-os em demonstrações de rebeldia e afirmação sexual”. (Adevania Silveira, com release para imprensa)
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